Beleza e tratamento: os novos focos do consumidor final
Por Fábio Yamamora, CEO da Yamá Cosméticos
Com o início de 2021, as projeções de mercado tentam entender se a crise da Covid-19 pode mudar fundamentalmente o setor da beleza em longo prazo para que fabricantes, varejistas e investidores possam se adaptar. De maneira geral, o que já podemos afirmar é que beleza e saúde serão termos indissociáveis.
Em resumo, o termo haircare nunca foi tão apropriado, uma vez que o segmento deverá guiar os lançamentos a partir da ideia de cuidados. Na prática, linhas de finalizadores, coloração, higienização devem agregar ativos que promovam a saúde dos fios, além da beleza. Ou mesmo que promovam o bem-estar e uma experiência de relaxamento.
Os resultados obtidos durante o ano asseguram a tendência. A plataforma Zalando, maior e-commerce de moda e estilo de vida da Europa, relatou um boom nas categorias de mimos e cuidados pessoais de beleza; as vendas de produtos para a pele, unhas e cabelo aumentaram 300% nos primeiros meses da pandemia.
Os números mostram que o consumidor não está preocupado apenas com os resultados práticos, mas com toda a experiência e, sobretudo, como aquele momento de autocuidado pode ser um aliado para o bem estar emocional, relaxamento e autoestima. Assim, a saúde se torna um termo abrangente e que deverá marcar as novidades do setor para 2021.