A Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE) comemora a publicação da Estratégia Brasileira para a Transformação Digital (E-Digital), resultado de uma iniciativa do Governo Federal anterior, coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O documento inclui uma proposta realizada pela organização após discussões realizadas pelo Comitê de Inovação da Abese para promover e fomentar a escalabilidade e a replicabilidade das plataformas abertas nacionais de IoT e hardware para ações de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), além de empreendedorismo.

“Contribuir para um marco tão importante do ecossistema de inovação brasileiro é uma grande conquista. A nossa participação na revisão do E-Digital, realizada a cada quatro anos, tinha como principal ponto a defesa da possibilidade da replicação destas soluções em Plataforma Aberta, tendo em vista que compreendemos que este modelo é essencial para promover um ambiente favorável para a evolução das cidades inteligentes e da própria segurança eletrônica”, afirma Selma Migliori, presidente da ABESE.

O final do ano ainda foi marcado pela participação no painel sobre o Programa Nacional de Inovação Terra2 Inova, um projeto mobilizador de Internet das Coisas que nasceu a partir de uma parceria entre a Abese e o Fórum Brasileiro de IoT, durante o Future GOV, uma das trilhas de conteúdos do congresso do Futurecom 2022. O debate, mediado por Robson Arantes, presidente do PNIT2I, destacou a importância deste movimento e da sua governança em prol do engajamento de cada vez mais pessoas e instituições para fortalecer o ecossistema de inovação do país.

A iniciativa, dedicada à educação e promoção da inovação, já rendeu frutos importantes, como o liderado pelo projeto Caninos Loucos, gerido pelo Instituto de Tecnologias Exponenciais (Itex), que criou uma placa nacional com tecnologia aberta, conhecida como “Pulga”, cuja construção e programação já estão sendo ensinadas para alunos das Fatecs e Etecs. A ação faz parte do plano para fortalecer a inovação e diminuir a escassez de mão de obra, assim como outros planos que já estão em andamento.

“Para este movimento ser sustentável, há essa frente de reestruturação da educação, para que os jovens sejam capacitados em tecnologia a ponto de intervirem em suas comunidades”, explica Robson Arantes.

Para 2023, a Abese em parceria com a plataforma de Inovação PNTI2I, já mobiliza um consórcio entre sete cidades paulistas cujo objetivo é fazer com que as prefeituras decretem a implementação do ensino de programação em escolas e faculdades, de modo que as soluções criadas sejam utilizadas pelos próprios municípios.

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