Descartar celular com segurança é essencial para proteger seus dados, veja mais dicas
No Brasil, 28 celulares são roubados ou furtados por minuto. Aprenda algumas medidas de segurança para evitar prejuízos maiores
No Brasil, 28 celulares são roubados ou furtados por minuto. Além dos crimes, o descarte inadequado de aparelhos antigos também pode representar riscos aos seus dados pessoais.
Segundo uma pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com o Instituto Datafolha, mais de 1.680 celulares são furtados por hora no país, o que equivale a 28 ocorrências por minuto. A preocupação com a segurança digital cresceu tanto que o Governo Federal lançou o programa Celular Seguro, que permite bloquear dispositivos roubados com apenas alguns cliques.
Mas os riscos não estão apenas nas ruas. Celulares antigos guardados em casa também podem ser uma ameaça à privacidade, caso caiam nas mãos erradas. Por isso, o descarte correto desses aparelhos deve fazer parte da rotina de segurança digital de todos.
1. Descarte seguro: proteja seus dados até na hora de dizer adeus ao aparelho
Guardar celulares antigos em casa pode parecer mais seguro do que descartá-los, mas isso é um engano. Dispositivos fora de uso ainda podem conter fotos, senhas salvas, mensagens e outros dados sensíveis. A solução ideal é encaminhar esses equipamentos para cooperativas especializadas em tecnologia e descarte seguro, como a Coopermiti, em São Paulo.
A cooperativa realiza a destruição segura dos dados e das peças, processo utilizado para eliminar as chances de que as informações contidas no dispositivo de armazenamento possam ser recuperadas, evitando o acesso indevido ao seu conteúdo. Isso impede o vazamento de informações pessoais e ainda contribui com o meio ambiente. No site www.coopermiti.com.br, é possível localizar pontos de coleta por toda a cidade.
2. Cadastre-se no Celular Seguro
O app Celular Seguro permite bloquear celulares roubados, furtados ou perdidos. Com a ajuda de um contato de confiança, o usuário pode escolher entre Bloqueio Total, que desativa o IMEI, linha e contas vinculadas, ou Modo Recuperação, que mantém o IMEI ativo para facilitar a recuperação do aparelho. O app está disponível para Android e iOS e requer login via gov.br. O Governo Federal anunciou que, a partir de agora, o app vai detectar aparelhos furtados ou roubados e enviará notificações pelo WhatsApp caso esses telefones habilitem uma nova linha telefônica.
- Anote e guarde o IMEI
Todo dispositivo que funciona conectado às redes celulares contém um código de identificação único, o IMEI. É como se fosse a impressão digital do seu aparelho. Por isso, é importante ter esse número registrado em algum lugar de fácil acesso caso o smartphone seja furtado, guarde esse número em um local seguro, nunca no bloco de notas do celular. Para descobrir é fácil: digite *#06# e o IMEI será exibido imediatamente, não importa o fabricante. Com esse número, fica mais rápido bloquear o aparelho e até pode colaborar com a recuperação do mesmo.
- Use um e-mail de recuperação externo
Além de senhas fortes e de nunca salvar códigos e outras informações sensíveis no bloco de notas do aparelho ou em aplicativos de mensagem, é importante ter um e-mail seguro, que não esteja logado no celular, para recuperar senhas com segurança. A opção “esqueci minha senha” envia um link para o e-mail cadastrado que permite alterar o código de acesso. Se este endereço estiver conectado ao aparelho, qualquer um com acesso ao seu smartphone pode mudar as senhas e entrar facilmente nas suas redes e aplicativos.
- Desative notificações na tela bloqueada
Você costuma ficar de olho nas notificações que aparecem enquanto a tela está bloqueada? O recurso é comum e muito útil, mas pode representar um risco adicional. Desabilite este tipo de notificação para que, caso alguém se aposse do seu smartphone, as notificações com mensagens privadas e até códigos de acesso por SMS não apareçam na tela. Também é importante bloquear a possibilidade de colocar o aparelho em modo avião com a tela bloqueada, este tipo de recurso deve estar atrelado às senhas e biometria.