Missão Além-fronteiras: estudantes vivenciarão o dia a dia de um quilombo
Os alunos da Rede de Educação Missionárias Servas do Espírito Santo terão a oportunidade de conhecer a realidade de uma comunidade quilombola durante as férias
Estudantes das escolas das Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo vão aproveitar as férias de uma maneira diferente, aprendendo sobre trabalho missionário e um pouco mais sobre a realidade das comunidades quilombolas. Entre os dias 11 e 14 de julho, cerca de 30 estudantes e educadores viverão o dia a dia do Quilombo Ivaporunduva e Nhunguara, localizado no Município de Eldorado, São Paulo, ouvindo as histórias de seus moradores e também ajudando no cultivo da terra.
“Através de ações concretas e vivências da realidade do Quilombo, a proposta é de ajudar os jovens a se inserirem na cultura voluntária e aprendendo um novo jeito de ser e estar no mundo através da cidadania solidária. Com isso, queremos aprofundar valores inspiradores e imprescindíveis na nossa missão educativa: a solidariedade, a convivência, o respeito, a empatia, a partilha, a doação e o amor ao próximo”, explica Agostinho Travençolo Junior, Coordenador Geral da Dimensão Missionária da Rede.
O projeto reúne alunos das 1as séries do Ensino Médio das escolas Colégio Espírito Santo (SP), Colégio Imaculado Coração de Maria (RJ), Colégio Sagrado Coração de Jesus (BH) Colégio Stella Matutina (Juiz de Fora) Colégio Espírito Santo (Canoas/RS) Colégio Sant’Ana (Ponta Grossa/PR), Colégio Santos Anjos (Porto União/SC), Colégio Santa Maria (Cascavel/PR), é um momento muito aguardado pelos jovens, uma vez que, além reafirmar o identidade missionária e a presença das Irmãs durante a imersão, os estudantes podem conhecer a realidade de uma comunidade tradicional brasileira, aprender sobre a importância do trabalho voluntário e ainda colaborar para o desenvolvimento local.
Durante os dias de missão, todos ajudam nas tarefas do cotidiano, desde o trabalho na roça, como o cultivo da banana e da mandioca que se transformam em produtos que geram renda para os moradores do quilombo, colaboram com a manutenção de viveiros de plantas nativas que ajudam no reflorestamento, entre outras tarefas. Para o coordenador missionário, os estudantes criam uma nova relação com a natureza, desenvolvendo uma espiritualidade ecológica e em sintonia com o meio ambiente.